Após o vexame que foi a participação tricolor na Taça Guanabara, quando todas as condições foram dadas para PC Gusmão armar a equipe, inclusive com pré-temporada de 23 dias na concentração da Seleção Brasileira – a Granja Comary, em Teresópolis, ficou claro para a diretoria tricolor que não é possível mais insistir com PC. Enfim, chegaram finalmente à mesma conclusão que a torcida já sabia de antemão: esse PC Gusmão é um enganador, não sabe nada de futebol.
Nas últimas duas semanas o Fluminense saiu à cata de um técnico. Tarefa difícil, pois não há muitos técnicos bons disponíveis no mercado. E além disso é preciso que encontremos um que se submeta a trabalhar no ambiente de total ebulição política que é o Fluminense hoje em dia, onde o presidente Roberto Horcades é um fraco que perde a sua base de apoio internamente e, externamente alia-se ao presidente do Vasco, Eurico Miranda. O que o Fluminense tem a ganhar com essa aliança é um mistério que desconhecemos.
Não é a primeira vez que o Fluminense enfrenta dificuldades para contratar um treinador. No passado, Vanderley Luxemburgo e Leão já recusaram propostas financeiramente muito boas. Dessa vez o foco caiu sobre Tite e Renato Gaúcho. Duas semanas de conversas, especulações e negociações depois, nenhum dos dois veio, mas Renato aproveitou-se do interesse tricolor para conseguir um reajuste de 50% no Vasco. Não podemos nos queixar, o saldo foi positivo. Renato foi um grande jogador, mas é um técnico apenas razoável. É justo que ele receba um aumento, e mais justo ainda que o Vasco pague por isso. Também foi muito bom que o Eurico tenha se irritado com o assédio tricolor sobre seu treinador, mas foi uma pena que não tenha rompido relações com o Horcades.
Além disso, descobrimos que Vinicius Eutrópio também tem qualidades para ser um bom treinador, mas não repetimos o erro do ano passado com Josué Teixeira efetivando-o precipitadamente. Em vez disso, foi promovido a auxiliar técnico do novo técnico que será anunciado oficialmente amanhã: Joel Santana. Não é um nome que me agrade. Qualidades ele tem, sabe armar uma equipe de futebol, é malandro e entende do assunto. É um técnico vencedor e gosta de ganhar títulos. Foi mal na sua última passagem pelo clube em 2003, mas não podemos culpá-lo. Aquele time era muito ruim. O problema do Joel é que perdemos a confiança nele depois daquele episódio em que o Fluminense foi derrotado pelo Santos, pelo campeonato brasileiro de 1995 e, no dia seguinte, dava entrevistas embriagado pedindo demissão para ir treinar o Flamengo. No ano seguinte, ainda no Flamengo, botou o time reserva em campo contra o Bahia. O Flamengo perdeu o jogo e o Fluminense foi rebaixado à segunda divisão. É claro que o Fluminense não foi rebaixado apenas por causa desse jogo, mas o torcedor nunca o perdoará pelo que fez. O Joel vai enfrentar muita resistência no Fluminense por causa de seu passado.
Dentro das circunstâncias, é o melhor que podemos encontrar. Bem melhor que Renato Gaúcho, mas inferior a Tite. E muito abaixo de quem deveria estar treinando o Flu: Abel Braga, que nunca deveria ter ido embora.
Nas últimas duas semanas o Fluminense saiu à cata de um técnico. Tarefa difícil, pois não há muitos técnicos bons disponíveis no mercado. E além disso é preciso que encontremos um que se submeta a trabalhar no ambiente de total ebulição política que é o Fluminense hoje em dia, onde o presidente Roberto Horcades é um fraco que perde a sua base de apoio internamente e, externamente alia-se ao presidente do Vasco, Eurico Miranda. O que o Fluminense tem a ganhar com essa aliança é um mistério que desconhecemos.
Não é a primeira vez que o Fluminense enfrenta dificuldades para contratar um treinador. No passado, Vanderley Luxemburgo e Leão já recusaram propostas financeiramente muito boas. Dessa vez o foco caiu sobre Tite e Renato Gaúcho. Duas semanas de conversas, especulações e negociações depois, nenhum dos dois veio, mas Renato aproveitou-se do interesse tricolor para conseguir um reajuste de 50% no Vasco. Não podemos nos queixar, o saldo foi positivo. Renato foi um grande jogador, mas é um técnico apenas razoável. É justo que ele receba um aumento, e mais justo ainda que o Vasco pague por isso. Também foi muito bom que o Eurico tenha se irritado com o assédio tricolor sobre seu treinador, mas foi uma pena que não tenha rompido relações com o Horcades.
Além disso, descobrimos que Vinicius Eutrópio também tem qualidades para ser um bom treinador, mas não repetimos o erro do ano passado com Josué Teixeira efetivando-o precipitadamente. Em vez disso, foi promovido a auxiliar técnico do novo técnico que será anunciado oficialmente amanhã: Joel Santana. Não é um nome que me agrade. Qualidades ele tem, sabe armar uma equipe de futebol, é malandro e entende do assunto. É um técnico vencedor e gosta de ganhar títulos. Foi mal na sua última passagem pelo clube em 2003, mas não podemos culpá-lo. Aquele time era muito ruim. O problema do Joel é que perdemos a confiança nele depois daquele episódio em que o Fluminense foi derrotado pelo Santos, pelo campeonato brasileiro de 1995 e, no dia seguinte, dava entrevistas embriagado pedindo demissão para ir treinar o Flamengo. No ano seguinte, ainda no Flamengo, botou o time reserva em campo contra o Bahia. O Flamengo perdeu o jogo e o Fluminense foi rebaixado à segunda divisão. É claro que o Fluminense não foi rebaixado apenas por causa desse jogo, mas o torcedor nunca o perdoará pelo que fez. O Joel vai enfrentar muita resistência no Fluminense por causa de seu passado.
Dentro das circunstâncias, é o melhor que podemos encontrar. Bem melhor que Renato Gaúcho, mas inferior a Tite. E muito abaixo de quem deveria estar treinando o Flu: Abel Braga, que nunca deveria ter ido embora.
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