"O Fluminense contratou demais, como disse o técnico Paulo César Gusmão. Chegaram bons reforços e vários jogadores ruins. A responsabilidade é do treinador e do Branco, supervisor do time.
Uma equipe que tem um líder instável, nervoso, individualista e que se acha craque (não é), como Carlos Alberto, não tem futuro. Se ele tivesse mais consciência de suas virtudes e deficiências e fosse menos endeusado, seria um ótimo coadjuvante para qualquer time.
Não me convence também esse lugar-comum de que o entrosamento só aparece com o tempo. É uma boa desculpa dos treinadores para as derrotas. O tempo é relativo. Quando são contratados bons jogadores com características diferentes, e o técnico consegue colocá-los nas posições e nas funções corretas, o entrosamento ocorre no primeiro encontro, no primeiro olhar, no primeiro treino. Pelo menos, dá sinal de que algo de bom vai acontecer.
O mesmo ocorre no fascínio amoroso. Se não "pinta" nada diferente, interessante, no primeiro encontro, se a alma não saltita de emoção no primeiro olhar, não vai acontecer nada. Só existe amor à primeira vista. Isso é uma coisa. Outra é saber se essa "química", esse encanto (entrosamento) inicial, vai prosperar ou se vai desaparecer. Aí vai depender de muitos bons treinos e de muitas outras coisas."
Esse foi o comentário do Tostão em sua coluna de ontem, nos jornais brasileiros. Tostão é, atualmente, o melhor cronista esportivo do Brasil. Não torce, nem distorce os fatos. Escreve o que pensa por que não está preso a ninguém. Comenta sobre futebol e sobre a vida. Um craque das letras como foi com a bola.
Concordo em parte com ele. Realmente, Carlos Alberto não tem condições de ser líder do Fluminense. Desequilibrado e impulsivo, perde o controle dos nervos a cada jogo. Recebe muitos cartões amarelos e já deveria ter sido expulso no jogo contra o Volta Redonda, por uma entrada violenta no adversário, que o árbitro preferiu ignorar. Ontem, na vitória do Fluminense sobre a ADESG, em Rio Branco, na simpática Arena da Floresta, mais uma vez Carlos Alberto se irritou com a marcação e as faltas sofridas e saiu esbravejando. O Branco precisa explicar a ele que isso não leva a nada e só vai atrair a ira da imprensa e da arbitragem, que vai continuar a ignorar suas reclamações e fazer vista grossa às faltas que vem sofrendo.
Quanto à segunda parte do comentário do Tostão, acho que é precipitado afirmar que não dá para encaixar o time se a "química" não aconteceu no primeiro momento. Não é por aí. O Abel Braga, nosso técnico em 2005, sofreu para encontrar a formação ideal do Fluminense e também foi eliminado precocemente da Taça Guanabara, perdendo para a Cabofriense em pleno Maracanã. Durante a Taça Rio, conseguiu encaixar o time e formou o nosso melhor time nos últimos vinte anos, aquele time que ficou conhecido como o "time que se recusa a perder", definição magistral do Luiz Mendes.
Um técnico competente será capaz de encontrar a melhor formação para o Fluminense e poderemos ainda fazer boa figura no Campeonato Brasileiro. Até mesmo no segundo turno do Campeonato Carioca, mesmo sabendo que a pressão será enorme. Mas nada que um técnico competente não consiga superar.
Quanto ao jogo contra o ADESG, de Senador Guiomard, a 25 quilômetros de Rio Branco, não pude assisti-lo e, pelo rádio, a impressão que tive foi que o pau comeu solto. O resultado não livra o Fluminense do jogo da volta no Maracanã, o que até é bom, caso contrário só iríamos ver o Flu jogar de novo na estréia da Taça Rio, em 11 de março.
Uma equipe que tem um líder instável, nervoso, individualista e que se acha craque (não é), como Carlos Alberto, não tem futuro. Se ele tivesse mais consciência de suas virtudes e deficiências e fosse menos endeusado, seria um ótimo coadjuvante para qualquer time.
Não me convence também esse lugar-comum de que o entrosamento só aparece com o tempo. É uma boa desculpa dos treinadores para as derrotas. O tempo é relativo. Quando são contratados bons jogadores com características diferentes, e o técnico consegue colocá-los nas posições e nas funções corretas, o entrosamento ocorre no primeiro encontro, no primeiro olhar, no primeiro treino. Pelo menos, dá sinal de que algo de bom vai acontecer.
O mesmo ocorre no fascínio amoroso. Se não "pinta" nada diferente, interessante, no primeiro encontro, se a alma não saltita de emoção no primeiro olhar, não vai acontecer nada. Só existe amor à primeira vista. Isso é uma coisa. Outra é saber se essa "química", esse encanto (entrosamento) inicial, vai prosperar ou se vai desaparecer. Aí vai depender de muitos bons treinos e de muitas outras coisas."
Esse foi o comentário do Tostão em sua coluna de ontem, nos jornais brasileiros. Tostão é, atualmente, o melhor cronista esportivo do Brasil. Não torce, nem distorce os fatos. Escreve o que pensa por que não está preso a ninguém. Comenta sobre futebol e sobre a vida. Um craque das letras como foi com a bola.
Concordo em parte com ele. Realmente, Carlos Alberto não tem condições de ser líder do Fluminense. Desequilibrado e impulsivo, perde o controle dos nervos a cada jogo. Recebe muitos cartões amarelos e já deveria ter sido expulso no jogo contra o Volta Redonda, por uma entrada violenta no adversário, que o árbitro preferiu ignorar. Ontem, na vitória do Fluminense sobre a ADESG, em Rio Branco, na simpática Arena da Floresta, mais uma vez Carlos Alberto se irritou com a marcação e as faltas sofridas e saiu esbravejando. O Branco precisa explicar a ele que isso não leva a nada e só vai atrair a ira da imprensa e da arbitragem, que vai continuar a ignorar suas reclamações e fazer vista grossa às faltas que vem sofrendo.
Quanto à segunda parte do comentário do Tostão, acho que é precipitado afirmar que não dá para encaixar o time se a "química" não aconteceu no primeiro momento. Não é por aí. O Abel Braga, nosso técnico em 2005, sofreu para encontrar a formação ideal do Fluminense e também foi eliminado precocemente da Taça Guanabara, perdendo para a Cabofriense em pleno Maracanã. Durante a Taça Rio, conseguiu encaixar o time e formou o nosso melhor time nos últimos vinte anos, aquele time que ficou conhecido como o "time que se recusa a perder", definição magistral do Luiz Mendes.
Um técnico competente será capaz de encontrar a melhor formação para o Fluminense e poderemos ainda fazer boa figura no Campeonato Brasileiro. Até mesmo no segundo turno do Campeonato Carioca, mesmo sabendo que a pressão será enorme. Mas nada que um técnico competente não consiga superar.
Quanto ao jogo contra o ADESG, de Senador Guiomard, a 25 quilômetros de Rio Branco, não pude assisti-lo e, pelo rádio, a impressão que tive foi que o pau comeu solto. O resultado não livra o Fluminense do jogo da volta no Maracanã, o que até é bom, caso contrário só iríamos ver o Flu jogar de novo na estréia da Taça Rio, em 11 de março.
FICHA TÉCNICA - SÚMULA
ADESG 1 X 2 FLUMINENSE
Local: Arena da Floresta, Rio Branco(AC)
Data - hora: 14/02 - 20h (23h, de Brasília)
Árbitro: Washington José Alves de Souza/AM
Auxiliares: Basilio Monteiro da Silva/AM e Djalma Silva de Souza/AM
Borderô
Público pagante: 12.088
Renda: R$ 164.402,50
Cartões Amarelos: Aguinaldo, Bigal, Igor, Da Silva, Diego, Japão, Juninho e Samuel (ADESG); Carlinhos, Carlos Alberto, Fabinho, Roger (Flu)
Cartões Vermelhos: Diego (ADESG)
Gols: Soares 25'/1ºT (0-1), Alex Dias 30'/2ºT (0-2), Diego 34'/2ºT (1-2)
ADESG: Marlon; Léo (Igor, 20'/2ºT) , Agnaldo e Adriano; Japão, Bill, Bigal (Diego, 24/2ºT), Samuel e Juninho; Zico (Da Silva, intervalo) e Fernando - Técnico: José Lopes Risada.
FLUMINENSE: Ricardo Berna, Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Ivan; Fabinho, Arouca (Rafael Moura, 39'/2ºT), Cícero e Carlos Alberto; Alex Dias e Soares (Lenny, 17'/2ºT) - Técnico: Vinícius Eutrópio.
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