28 junho 2008

Apagão em Quito

Após 20 dias se preparando para a final da Libertadores, o Fluminense foi a Quito e decepcionou, perdendo para a LDU por 4 a 2 no primeiro jogo da final. Apático, dando muito espaço ao time equatoriano, o Fluminense foi presa fácil para os avanços do lateral direito Guerrón e pode se considerar no lucro por não ter sofrido mais gols. Uma diferença de dois gols foi até barato para o pouco futebol apresentado pelo tricolor.

Nos últimos 20 dias, o técnico Renato Gaúcho justificou as más atuações no campeonato brasileiro com a explicação que o Fluminense estava concentrado na Libertadores. Não foi o que se viu. O Fluminense que entrou em campo em Quito foi um time totalmente desconcentrado e que sentiu os efeitos da altitude de 2850 metros do belo estádio Casablanca. A exemplo do que acontecera no primeiro jogo, na fase de classificação, o Fluminense foi massacrado no primeiro tempo. Naquele jogo, entretanto, a defesa tricolor e o goleiro Fernando Henrique impediram que o time da LDU abrisse o placar. Talvez pensando em repetir a mesma sorte, os dirigentes tricolores pensaram em repetir o planejamento, chegando em Quito apenas dois dias antes do jogo. Foi uma decisão que se mostrou catastrófica. O time esteve irreconhecível, não conseguia acompanhar os equatorianos na corrida, e até o grande zagueiro Thiago Silva, que também não havia jogado bem naquele jogo, esteve novamente mal. O pior é que os 20 dias de intervalo desde a vitória sobre o Boca Juniors seriam mais do que suficientes para uma perfeita ambientação à altitude de Quito.

Além do planejamento errado, o técnico Renato Gaúcho seguiu errando na escalação do time, escalando novamente o seu protegido Ygor, que pouco acrescenta à equipe e voltou a falhar, sendo responsável por dois gols da LDU. Menos mal que Conca e Thiago Neves marcaram os gols tricolores, que deixam no ar a esperança de uma recuperação na próxima quarta-feira no Maracanã.

Em 2005, no grande time formado por Abel, o Fluminense participou de duas decisões. Na primeira, no campeonato carioca, o time superou os seus dois principais rivais, Vasco e Flamengo, um após o outro. Chegou à final contra o Volta Redonda apontado por todos como o virtual campeão, principalmente por ter vindo de uma convincente goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo. Na primeira partida contra o Volta Redonda, chegou a estar vencendo por 2 a 0, mas deixou o time do interior virar e sofreu quatro gols em seguida. Nos acréscimos, o gol de Tuta deixou o placar em 4 a 3, e o sonho de ser campeão vivo, para o próximo jogo, o que iria acontecer com a vitória de 3 a 1.

Na segunda decisão daquele ano, o Flu foi à Jundiaí enfrentar o Paulista, na final da Copa do Brasil. Voltou derrotado, precisando tirar uma diferença de dois gols no estádio de São Januário. Não conseguiu, o empate em 0 a 0 deu o campeonato para o Paulista, que soube aproveitar as dimensões reduzidas do campo e armou uma retranca ferrenha.

Resta saber com qual dessas decisões se parecerá a final da Libertadores de 2008. Conseguirá o Fluminense reverter o placar de 4 a 2? Conseguirá a LDU se manter numa retranca sem tomar gols nas amplas dimensões do Maracanã? Se por um lado esta Libertadores parece mais com o campeonato carioca de 2005, pelo fato de o Fluminense ter derrotado os dois grandes favoritos, São Paulo e Boca Juniors, antes de ser derrotado por um adversário, aparentemente fraco, no primeiro jogo da final, por outro lado, a incompetência dos dirigentes tricolores ao menosprezarem a altitude de Quito se compara àquela de 2005 quando abriram mão do cumprimento do regulamento da Copa do Brasil, que vetava o alçapão de Jundiaí para a final, por não ter a quantidade mínima de lugares exigidos para a final. Soberbo, o Fluminense aceitou rasgar o regulamento e perdeu em Jundiaí.

Na próxima quarta-feira a história se fará novamente. Se vitorioso, Renato Gaúcho sai fortalecido e os principais jogadores se manterão no time, pelo menos até a disputa do mundial no Japão. Se derrotado, além da esperada debandada dos jogadores, uma crise cairá sobre as Laranjeiras. Na lanterna do campeonato brasileiro, o Fluminense precisará encontrar forças para a sua recuperação com um técnico sob a desconfiança da maior parte dos torcedores e da imprensa.

Renato Gaúcho errou novamente

FICHA TÉCNICA - SÚMULA:

LDU 4 X 2 FLUMINENSE
Estádio: Casa Blanca, Quito (EQU)
Data/hora: 25/6/2008 - 21h30min (de Brasília)

Árbitro: Carlos Chandía (CHI)
Auxiliares: Enrique Osses (CHI) e Cristian Julio (CHI)
Cartões amarelos: Vera, Bieler, Araujo (LDU); Luiz Alberto, Ygor (FLU)

GOLS: Bieler, 2'/1ºT (1-0); Conca, 11'/1ºT (1-1); Guerrón, 28'/1ºT (2-1); Bolaños, 32'/1ºT (3-1); Urrutia, 45'/1ºT (4-1); Thiago Neves, 6'/2ºT (4-2)

LDU: Cevallos, Calle, Araujo e Campos; Guerrón, Vera, Urrutia, Manso (William Araujo, 28'/2ºT), Ambrossi e Bolaños; Bieler (Delgado, 35'/2ºT). Técnico: Edgardo Bauza.


FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor, Arouca (Maurício, 21'/2ºT), Cícero, Conca e Thiago Neves (Roger, 44'/2ºT); Washington (Dodô, 26'/2ºT). Técnico: Renato Gaúcho

23 junho 2008

O sumiço dos ingressos

Após semanas de suspense, finalmente a diretoria do Fluminense anunciou a venda dos ingressos para a final da Libertadores para o último sábado, a partir das 8 horas da manhã, em cinco pontos: nas Laranjeiras, no Maracanã, na Gávea, em São Cristóvão e em Olaria. A torcida tricolor começou a formar as filas a partir da sexta-feira à noite. Todos temiam o que de fato acabou acontecendo: o sumiço dos ingressos. Apenas uma parte do que foi anunciado foi posta à venda e a maioria foi desviada para a mão de cambistas.

Quando os ingressos termiram, a revolta dos que ficaram sem os ingressos foi imensa. A polícia piorou a situação lançando spray de pimenta. As filas, que iam da sede de Álvaro Chaves à rua das Laranjeiras se dispersaram imediatamente, o caos se instalou no nobre bairro das Laranjeiras e a multidão, que havia saído de casa de madrugada, retornou de mãos abanando. É lamentável que a diretoria do Fluminense tenha tão pouca consideração com sua torcida. Na verdade, a impressão é que a diretoria do Fluminense odeia a torcida do próprio clube. A situação foi tão absurda e nonsense que não é possível de ser descrita. Imagens falam mais do que palavras:


A torcida tricolor protesta

Laranjeiras virou uma praça de guerra

No Maracanã, milhares esperam em vão pelos ingressos

12 junho 2008

Renato Gaúcho brinca com a paciência dos torcedores

O técnico Renato Gaúcho tem colhido os frutos da boa campanha do Fluminense pela Libertadores. Cada dia dá uma declaração mais polêmica que a outra aos jornais. Está como gosta, como pinto no lixo, com o ego nas alturas, arrotando toda a empáfia que tem direito (e também a que não tem).

Já falou que não está ligando para o fato do Fluminense ser o lanterna do campeonato. Quem esquenta a cabeça é palito de fósforo. O pior foi dizer que depois de ganhar a Libertadores, o Fluminense vai brincar no campeonato brasileiro. Brincadeira que parece que já começou, pois hoje vimos mais uma atuação lamentável do time titular, que enfrentou o fraco time do Santos e cedeu o empate aos 46 minutos do segundo tempo, em pleno Maracanã.

O torcedor tricolor não suporta mais esse tipo de brincadeira sem graça. O técnico escala mal o time, em que o fraquíssimo Ygor é titular absoluto, perde pontos preciosos que vão fazer falta mais tarde no final do campeonato. Faz um gol e joga o time numa retranca como se fôssemos um time pequeno, como se não estivéssemos jogando em casa, atrai o adversário para cima de nós e, o pior de tudo, joga a culpa nos jogadores na entrevista coletiva.

Segundo Renato, o fanfarrão, a culpa é dos jogadores que estão com a cabeça em Quito. O torcedor tricolor sabe que na verdade a culpa é dessa diretoria omissa e do técnico que não está com a cabeça em Quito por que é um boçal e boçais não têm cabeça.

FICHA TÉCNICA - SÚMULA:

FLUMINENSE 1 X 1 SANTOS
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 12/6/2008 - 20h30min (de Brasília)

Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Marcio Eustáquio S. Santiago (MG)
Renda/público: R$ 63.849,00 / 6.539 pagantes

Cartões amarelos: Marcinho Guerreiro, Fabão e Adriano (SAN); Roger (FLU)

GOLS: Washington, 6'/1ºT (1-0); Tiago Luís, 46'/2ºT (1-1)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel, Roger, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor, Arouca (Maurício, 23'/2ºT), Cícero e Conca (Marinho, 45'/2ºT); Dodô (Tarta, 27'/2ºT) e Washington. Técnico: Renato Gaúcho.

SANTOS: Fábio Costa, Betão, Marcelo e Fabão; Adriano, Marcinho Guerreiro (Rodrigo Tabata, intervalo), Rodrigo Souto, Robinho e Carlinhos (Molina, intervalo); Lima (Tiago Luis, 32'/2ºT) e Kléber Pereira. Técnico: Cuca.

08 junho 2008

Até quando Renato Gaúcho vai insistir com Ygor?

Ninguém entende por que um jogador tão limitado e inútil como o Ygor segue sendo titular absoluto do Fluminense. Há vários jogos vem comprometendo, sendo driblado infantilmente, como no lance do Aloísio que originou o gol do São Paulo, pelas quartas de final da Libertadores. Ou no lance de quarta-feira passada, quando foi driblado duas vezes pelo Dátolo, no lance que originou o gol de Palermo. A torcida tricolor odeia o Ygor.
Renato Gaúcho, entretanto, ignora todas essas lambanças e continua escalando essa nulidade em todos os jogos do Flu. Hoje, no estádio Olímpico, o Fluminense foi novamente derrotado e ocupa a lanterna do campeonato brasileiro. Boa parte da culpa pela derrota pode ser atribuída aos dois: ao técnico fanfarrão e ao seu pupilo inútil.
Ygor e Carlinhos foram envolvidos pelo ataque do Grêmio, Carlinhos fez uma falta na entrada da área que originou um córner. Na cobrança, o zagueiro gremista Pereira cabeceou, Fernando Henrique espalmou para frente e Ygor ficou olhando o atacante Perea abrir o placar.
O Fluminense tentava igualar as ações, mas todas as vezes que a bola chegava aos pés de Ygor, uma jogada bisonha, um passe errado, logo armava o contra-ataque do Grêmio. No segundo tempo, Roger, do Grêmio, encarou Ygor no mano a mano pela ponta esquerda. Gingou para lá e para cá e passou facilmente pelo volante inútil. Chegou à linha de fundo e chutou forte. Fernando Henrique defendeu com o joelho.
Após uma furada de Carlinhos, o Grêmio chegou ao segundo gol. O Fluminense continuava jogando de forma bisonha, a cara do seu "treinador". Thiago Neves fez uma falta desnecessária e foi expulso. Com dez jogadores e perdendo por 2 a 0, Renato Gaúcho finalmente resolveu mexer no time. Tirou Ygor e pôs Arouca em seu lugar. O time cresceu. O comentarista da Rede Globo até se espantou: "Curioso, o Fluminense está jogando melhor agora, com dez jogadores, do que quando estava com onze..."
Ainda fizemos um gol, de pênalti, sofrido e cobrado por Dodô. De positivo apenas isso, não desperdiçamos o pênalti hoje. Quinta-feira, contra o Santos no Maracanã, precisamos desesperadamente da vitória para começarmos a trilhar o caminho para fora da zona de rebaixamento.

FICHA TÉCNICA - SÚMULA:

GRÊMIO 2 X 1 FLUMINENSE
Estádio: Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 08/6/2008 - 16h (de Brasília)

Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: José Amilton Pontarolo (PR) e José Carlos Dias Passos (PR)

Renda/público: R$ 339.000,50 / 20.896 pagantes

Cartões amarelos: Felipe Mattioni 30'/1ºT, Eduardo Costa 35'/1ºT, Pereira 40'/1ºT, Roger 42'/1ºT, Perea 39'/2ºT(GRE); Ygor 8'/1ºT, Luiz Alberto 19'/1ºT, Conca 23'/2ºT(FLU)
Cartões vermelhos: Thiago Neves, 12'/2ºT (FLU)

GOLS: Perea, 23'/1ºT (1-0); Perea, 10'/2ºT (2-0); Dodô, 33'/2ºT (2-1).

GRÊMIO: Victor, Léo, Pereira e Réver; Felipe Mattioni (Anderson Pico 45'/2ºT), Eduardo Costa (Amaral 36'/2ºT), Rafael Carioca, Roger e Helder; Perea e Reinaldo (Makelele 36'/2ºT). Técnico: Celso Roth.

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Ygor (Arouca 20'/2ºT), Cícero (Maurício 29'/2ºT), Conca e Thiago Neves; Dodô e Washington (Tartá 29'/2ºT). Técnico: Renato Gaúcho.

07 junho 2008

Com raça e sorte, o Flu chega à final

O Fluminense chegou à final da Libertadores, após derrotar o Boca Juniors por 3 a 1, no Maracanã, num jogo histórico, eletrizante, que não será esquecido tão cedo. A torcida tricolor lotou o Maracanã para sofrer a pressão do time argentino, atual campeão da Libertadores e verdadeiro carrasco dos times brasileiros. Há 45 anos um time brasileiro não derrotava o Boca Juniors em um mata-mata. O último havia sido o Santos de Pelé, em 1963. A quebra do tabu deve ser comemorada pelos tricolores, mas não muito, sob o risco de perderem o foco da decisão contra a LDU de Quito.


Com a vantagem de dois empates, após o 2 x 2 em Avellaneda, o Fluminense jogou um primeiro tempo como um time pequeno, trancado na defesa. De nada adiantou as declarações dos jogadores afirmando que era preciso jogar de igual para igual com o Boca. O Fluminense não conseguiu cumprir a promessa. O Boca sentiu-se em casa nas grandes dimensões do Maracanã. Seus laterais jogavam bem abertos, literalmente em cima das linhas laterais, forçando a defesa tricolor a se abrir. Dificilmente erravam um passe, para desespero do técnico Renato Gaúcho, que viu um passe quase por sobre a linha lateral passar a sua frente e não poder fazer nada.


O Fluminense, quando tinha a posse de bola, embolava no meio, facilitando o trabalho do Boca que rapidamente retomava a posse de bola. O primeiro tempo acabou e deixou os tricolores apreensivos. O sentimento era de que o gol argentino ia sair a qualquer momento. O gol finalmente amadureceu, no segundo tempo e, a exemplo do que havia acontecido no jogo contra o São Paulo, Ygor foi cobrir o lateral Gabriel, foi driblado duas vezes e permitiu o cruzamento para a área. Palermo, o maior atacante da história do Boca Juniors, se livrou da marcação de Thiago Neves e cabeceou entre o pé de Fernando Henrique e a trave.

Palermo vence Fernando Henrique

Naquele momento a torcida tricolor começou a cantar, para empurrar o time para a frente. Poucos, entretanto, imaginariam que uma vitória tão expressiva se consolidaria nos minutos finais. Imediatamente após o gol, Renato Gaúcho consertou o erro da escalação de Ygor e pôs Dodô em seu lugar. O atacante entrou insipirado e participou dos três gols tricolores. No primeiro, sofreu a falta que Washington cobrou, por cima da barreira, para empatar o jogo. No segundo, fez boa jogada pelo meio e deu excelente passe para Conca, na ponta direita. O argentino revelado pelo River Plate avançou até a área e cruzou para o meio. A bola bateu no pé de um defenseor argentino e caprichosamente tomou a direção do gol, sem chance de defesa para Migliori.


Com a virada tricolor, o Boca cansou. Renato trocou ainda Thiago Neves por Maurício, para fechar o buraco na lateral direita tricolor, e finalmente o Fluminense passou a ter mais posse de bola. Gabriel começou a arriscar subidas ao ataque. Em belo lance, foi à linha de fundo e cruzou para trás, mas Dodô desperdiçou chutando mal. Aos 48 minutos do segundo tempo, o golpe de misericórdia. Dodô intercepta o passe de Palácio, dribla o zagueiro e toca no canto. Festa tricolor, que pela primeira vez na sua história, vai disputar uma final continental.


Washington empatou o jogo

FICHA TÉCNICA - SÚMULA:

FLUMINENSE 3 X 1 BOCA JUNIORS
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 04/6/2008 - 21h50min (de Brasília)


Árbitro: Carlos Torres (PAR)
Auxiliares: Manuel Bernal (PAR) e Emigdio Ruiz (PAR)

Renda/público: R$ 1.729.117,50 / 78.856 pagantes

Cartões amarelos: Washington, Arouca, Thiago Neves, Gabriel, Fernando Henrique, Junior Cesar (FLU); Riquelme, Palermo (BOC)

GOLS: Palermo, 12'/2ºT (0-1); Washington, 17'/2ºT (1-1); Conca, 26'/2ºT (2-1), Dodô, 47'/2ºT (3-1)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor (Dodô, 15'/2ºT), Arouca, Cícero, Conca e Thiago Neves (Maurício, 33'/2ºT); Washington (Roger, 47'/2ºT). Técnico: Renato Gaúcho.

BOCA JUNIORS: Pablo Migliore, Hugo Ibarra, Julio Cáceres, Gabriel Paletta e Morel Rodríguez (Boselli, 33'/2ºT); Vargas (Ledesma, intervalo), Battaglia, Dátolo (Chavez, 39'/2ºT) e Riquelme; Palacio e Martín Palermo. Técnico: Carlos Ischia.