31 julho 2008

Quem vai parar a autodestruição do Flu?

O Fluminense prossegue, inexorável, a sua autodestruição. Guiado por doentes mentais, os pobres jogadores perdem a confiança em si mesmo e se afundam após mais uma derrota. Ontem, contra a Portuguesa, no Canindé, o Fluminense se aproximou mais um pouco do rebaixamento para a Série B.

O bando fez o seu tradicional desfile de passes errados e equívocos dentro de campo. Na beira do gramado, o psicopata Renato Gaúcho assistia, indiferente, a tragédia anunciada. Viu o jovem e inexperiente Tartá, equivocadamente escalado como homem de marcação, cometer 5 faltas seguidas no início do primeiro tempo. Ganhou um acertado cartão amarelo dado pelo fraquíssimo árbitro mineiro Alício Pena Júnior, por ter puxado a camisa de um adversário. Em outro lance, na lateral da área tricolor, Tartá rouba a bola limpamente e nova falta é marcada pelo fraco ou mal-intencionado Alício. Ele avisou, na próxima falta, seria expulso. Nada, entretanto, é capaz de abalar a passividade do psicopata. Todos que assistiam a partida sabiam o que estava para acontecer. Mas Renato Gaúcho não está nem aí para o Flu. Deixou o garoto ser expulso e definiu o resultado da partida.

Após o jogo, a habitual tirada da reta nas entrevistas: Não pode fazer nada por que está esperando os reforços. Não é santo para fazer milagres. Perdeu quatro jogadores importantes etc etc etc.

O Fluminense é realmente insuperável na sua capacidade de se autodestruir. Em qualquer outro clube do mundo este canalha já teria sido demitido há muito tempo. Nos melhores clubes nunca teria sido contratado. No Flu, não apenas nada acontece, como está prestigiado e recebeu um aumento há pouco mais de um mês, ganhando R$ 500 mil e tornando-se o técnico mais bem pago do país. Celso Barros, o patrocinador que cometeu essa asneira, não quer dar o braço a torcer e prestigia o maluco. Bate palma para maluco dançar. Renato já é uma unanimidade dentro do clube. Todos querem vê-lo no olho da rua. Todos, eu disse todos, dos jogadores até a diretoria. Ninguém agüenta mais ouvir suas desculpas, tirando seu corpo fora e culpando jogadores e diretoria.

Não vamos apenas criticar e apontar o impasse, como se não houvesse solução. A solução existe. Basta o "presidende" agir. Renato Gaúcho deve ser afastado. Que fique em casa, ou na praia, recebendo os R$ 500 mil que o Celso Barros quer pagar a ele. Mas que seja proibido de pisar nas Laranjeiras. Ou no Maracanã, quando o Fluminense for jogar. Que no seu lugar seja efetivado alguém que queira trabalhar, como Vinícius Eutrópio, Édson Cegonha ou Edgar.

FICHA TÉCNICA - SÚMULA:
PORTUGUESA 3 X 1 FLUMINENSE
Estádio: Canindé, São Paulo (SP)Data/hora: 30/7/2008 - 20h30 (de Brasília)


Árbitro: Alicio Pena Junior (Fifa-MG)
Auxiliares: Marcio Eustáquio Santiago(MG) e Rodrigo Otávio Baeta (MG)
Renda/público: 52.810,00 / 2.701 pagantes

Cartões amarelos: Patrício, Wilton Goiano, Gavilán, Carlos Alberto (POR); Tartá, Maurício, Anderson (FLU)Cartões vermelhos: Tartá, 36'/1ºT; Washington, 13'/2ºT (FLU)

GOLS: Conca, 19'/1ºT (0-1); Jonas, 27'/1ºT (1-1); Preto, 11'/2ºT (2-1); Jonas, 41'/2ºT (3-1)

PORTUGUESA: Sérgio, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Bruno Recife (Vaguinho, intervalo); Gavilán, Carlos Alberto, Wilton Goiano (Erick, 19'/2ºT) e Preto; Jonas e Washington (Rogério, 32'/2ºT). Técnico: Valdir Espinosa.

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Maurício, Anderson, Roger e Uendel (Dodô, 35'/2ºT); Fabinho, Romeu (Somália, 28'/2ºT), Arouca, Tartá e Conca; Washington. Técnico: Renato Gaúcho.

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