Em poucas palavras, o craque Tostão resumiu em sua crônica de domingo o que penso a respeito do Renato Gaúcho:
Antes do Fluminense perder o título, e mesmo nas suas vitórias, critiquei várias vezes Renato e a desorganização tática do time. Os brilhos foram quase sempre individuais. Não tenho certeza também se as críticas foram importantes e corretas, já que a equipe chegou à final. Temos o hábito de superdimensionar os acertos e erros dos treinadores.
Não vi nesse período as tantas qualidades que disseram de Renato no comando do time, como o chavão de "ter o grupo nas mãos". Na minha época de atleta, se um técnico dissesse no intervalo de um jogo que faltava vergonha aos jogadores, quando os erros eram muito mais do treinador, ele perdia a minha admiração e não me teria nas mãos. Mais do que aos erros técnicos, havia antes do jogo final uma grande repulsa ao comportamento prepotente e falastrão de Renato.
Logo que terminou o jogo contra o São Paulo, Renato se ajoelhou sozinho no centro do gramado para chamar a atenção sobre si, como se fosse a estrela do espetáculo e da vitória. Ele confunde e mistura o seu trabalho atual com o da época de jogador, quando era realmente uma das principais estrelas. Hoje, Renato e os outros técnicos são coadjuvantes.
Uma derrota serve como uma lição, mas é preciso que quem errou tenha vontade de aprender com o erro. Não parece ser o caso de Renato Gaúcho que, em entrevista coletiva, prometeu que o Fluminense se classificará para a Libertadores de 2009. Carregando a pilha da lanterna do campeonato, o Fluminense ficou mais distante ainda deste objetivo após perder para o Goiás no Serra Dourada, por 1 a 0, gol de Iarley. Apresentando o mesmo futebol desorganizado e pouco inspirado, o Fluminense mostrou ainda muito abatimento e pouca disposição diante do Goiás que buscava a recuperação e a primeira vitória em casa. O resultado não poderia ser diferente. Após o jogo, Renato e Branco reclamaram da arbitragem em entrevista coletiva, no que mais parece uma cortina de fumaça.
FICHA TÉCNICA - SÚMULA:
GOIÁS 1 X 0 FLUMINENSE
Estádio: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 06/7/2008 - 18h10min (de Brasília)
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Eberval Lodetti (SC) e Luiz Fernando Irineu da Silva (MT)
Renda/público: R$ 115.580,00 / 6.529 pagantes
Cartões amarelos: Alex Terra, Frontini, Iarley, Fernando, Romerito (GOI); Thiago Silva, Tartá, Alan (FLU)
Cartões vermelhos: não houve
GOLS: Iarley, 27'/1ºT (1-0)
GOIÁS: Harlei, Rafael Marques, Henrique e Paulo Henrique; Vitor, Ramalho, Fernando, Paulo Baier (Fábio Bahia, 22'/2ºT) e Romerito; Alex Terra (Felipe, 29'/2ºT) e Iarley (Frontini, 42'/2ºT). Técnico: Hélio dos Anjos.
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel (Rafael, 31'/2ºT), Thiago Silva, Luiz Alberto, Junior Cesar; Ygor (Tartá, 15'/2ºT), Arouca (Alan, 37'/2ºT), Conca, Thiago Neves e Cícero; Dodô. Técnico: Renato Gaúcho.
Antes do Fluminense perder o título, e mesmo nas suas vitórias, critiquei várias vezes Renato e a desorganização tática do time. Os brilhos foram quase sempre individuais. Não tenho certeza também se as críticas foram importantes e corretas, já que a equipe chegou à final. Temos o hábito de superdimensionar os acertos e erros dos treinadores.
Não vi nesse período as tantas qualidades que disseram de Renato no comando do time, como o chavão de "ter o grupo nas mãos". Na minha época de atleta, se um técnico dissesse no intervalo de um jogo que faltava vergonha aos jogadores, quando os erros eram muito mais do treinador, ele perdia a minha admiração e não me teria nas mãos. Mais do que aos erros técnicos, havia antes do jogo final uma grande repulsa ao comportamento prepotente e falastrão de Renato.
Logo que terminou o jogo contra o São Paulo, Renato se ajoelhou sozinho no centro do gramado para chamar a atenção sobre si, como se fosse a estrela do espetáculo e da vitória. Ele confunde e mistura o seu trabalho atual com o da época de jogador, quando era realmente uma das principais estrelas. Hoje, Renato e os outros técnicos são coadjuvantes.
Uma derrota serve como uma lição, mas é preciso que quem errou tenha vontade de aprender com o erro. Não parece ser o caso de Renato Gaúcho que, em entrevista coletiva, prometeu que o Fluminense se classificará para a Libertadores de 2009. Carregando a pilha da lanterna do campeonato, o Fluminense ficou mais distante ainda deste objetivo após perder para o Goiás no Serra Dourada, por 1 a 0, gol de Iarley. Apresentando o mesmo futebol desorganizado e pouco inspirado, o Fluminense mostrou ainda muito abatimento e pouca disposição diante do Goiás que buscava a recuperação e a primeira vitória em casa. O resultado não poderia ser diferente. Após o jogo, Renato e Branco reclamaram da arbitragem em entrevista coletiva, no que mais parece uma cortina de fumaça.
FICHA TÉCNICA - SÚMULA:
GOIÁS 1 X 0 FLUMINENSE
Estádio: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 06/7/2008 - 18h10min (de Brasília)
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Eberval Lodetti (SC) e Luiz Fernando Irineu da Silva (MT)
Renda/público: R$ 115.580,00 / 6.529 pagantes
Cartões amarelos: Alex Terra, Frontini, Iarley, Fernando, Romerito (GOI); Thiago Silva, Tartá, Alan (FLU)
Cartões vermelhos: não houve
GOLS: Iarley, 27'/1ºT (1-0)
GOIÁS: Harlei, Rafael Marques, Henrique e Paulo Henrique; Vitor, Ramalho, Fernando, Paulo Baier (Fábio Bahia, 22'/2ºT) e Romerito; Alex Terra (Felipe, 29'/2ºT) e Iarley (Frontini, 42'/2ºT). Técnico: Hélio dos Anjos.
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Gabriel (Rafael, 31'/2ºT), Thiago Silva, Luiz Alberto, Junior Cesar; Ygor (Tartá, 15'/2ºT), Arouca (Alan, 37'/2ºT), Conca, Thiago Neves e Cícero; Dodô. Técnico: Renato Gaúcho.
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