O Fluminense entrou em campo hoje, na última rodada da Taça Rio, esperando que um milagre acontecesse. Para se classificar para as finais do Carioca, o Fluminense precisava vencer o Boavista, no Maracanã, por três gols de diferença, e torcer para uma combinação de resultados: a vitória do Americano sobre o Volta Redonda, na cidade do aço, e a derrota do Friburguense para o Madureira, em Conselheiro Galvão. O milagre? Bem, o milagre seria o Fluminense jogar bem e golear o Boavista.
A torcida tricolor já jogou a toalha há muito tempo e não se deu ao trabalho de ir ao Maracanã torcer, com exceção de uns poucos abnegados e dos membros da torcida organizada que recebem ingressos gratuitamente para apoiar o time. Antes do jogo, o zagueiro Roger foi entrevistado e, perguntado se seria possível fazer três gols no Boavista, respondeu com sabedoria: “Calma, uma coisa de cada vez. Precisamos fazer o primeiro gol para desmantelar o time do Boavista e aí pode ser que os outros gols aconteçam.”
A tática poderia ter dado certo. O Fluminense teve duas chances logo no início do jogo. Na primeira, Alex Dias viu-se livre em frente ao goleiro mas não teve calma na conclusão. Na segunda, o gol tricolor. Após uma jogada aérea, Cícero completou de dentro da pequena área. Segundo o planejamento tricolor, era tudo que o Fluminense queria. Sair em vantagem logo aos 10 minutos de jogo. Mas não foi possível nem mesmo ensaiar uma pressão sobre o Boavista. No primeiro ataque do time de Saquarema, o péssimo zagueiro Luiz Alberto pipocou e o ponta esquerda deles caminhou livre para fazer o cruzamento para o centroavante.
O gol abalou o Fluminense que passou a ser dominado pelo Boavista. A virada não demorou muito, novamente em cima de Luiz Alberto. Um chute cruzado que um goleiro bom poderia pegar, mas o Fluminense não tem um goleiro bom. Não tem sequer um goleiro, quem joga nessa posição é Fernando Henrique, um misto de ginasta, bailarino e marketeiro. Fernando Henrique deu seu característico salto para cima e a bola entrou no canto.A partir daí não se viu mais futebol, pelo menos por parte do Fluminense, que estava muito confuso no estranho 3-5-2 armado pelo técnico Joel Santana. Um 3-5-2 sem ala esquerda, em que Roger, o terceiro zagueiro, é quem tinha que ocupar a ala esquerda pois Cícero jogava de meia. Ninguém entendeu esse esquema, nem a torcida, nem os jogadores.
No segundo tempo, Joel voltou ao 4-4-2 tirando Roger e colocando em campo o limitado Júnior César. No ataque, trocou Soares por Rafael Moura, outro jogador limitadíssimo. Em ritmo de treino, o Fluminense conseguiu a virada, com mais três gols em jogadas aéreas, através de Luiz Alberto, Rafael Moura e Carlos Alberto, em seu único lance de lucidez na partida. Foi talvez o pior jogador em campo.
No final do jogo, o Boavista lança uma bola ao ataque e Fernando Henrique hesita, bobeia, demora a sair do gol e precisa fazer pênalti sobre o atacante para evitar o gol. É expulso com justiça. Pena que foi na última partida do campeonato, não desfrutaremos do prazer de vê-lo fora do time na próxima partida... Como o Fluminense já havia feito três substituições, Cícero se apresenta para ir para o gol, mas não consegue defender o pênalti. E Cícero, que neste campeonato já jogou em todas as posições do meio campo, de atacante e lateral, joga também de goleiro. Só está faltando jogar de zagueiro para completar a lista, mas do jeito que o Fluminense é uma bagunça, pelo jeito não vai demorar muito.
O Fluminense precisa abrir o olho e começar a trabalhar sério. Chega de treinos de 29 minutos. Chega de conversa. O que é preciso é trabalho. Se falta entrosamento, então que os jogadores joguem oito horas por dia até ficarem cansados de tanto entrosamento. Alguns torcedores estão pedindo uma barca, uma lista de dispensa. Eu concordo, desde que seja uma barca de diretores, levando Roberto Horcades, David Fischel, Marcelo Penha e Alcides Antunes para bem longe das Laranjeiras. Xô assombrações! Vão assombrar outros clubes!
A torcida tricolor já jogou a toalha há muito tempo e não se deu ao trabalho de ir ao Maracanã torcer, com exceção de uns poucos abnegados e dos membros da torcida organizada que recebem ingressos gratuitamente para apoiar o time. Antes do jogo, o zagueiro Roger foi entrevistado e, perguntado se seria possível fazer três gols no Boavista, respondeu com sabedoria: “Calma, uma coisa de cada vez. Precisamos fazer o primeiro gol para desmantelar o time do Boavista e aí pode ser que os outros gols aconteçam.”
A tática poderia ter dado certo. O Fluminense teve duas chances logo no início do jogo. Na primeira, Alex Dias viu-se livre em frente ao goleiro mas não teve calma na conclusão. Na segunda, o gol tricolor. Após uma jogada aérea, Cícero completou de dentro da pequena área. Segundo o planejamento tricolor, era tudo que o Fluminense queria. Sair em vantagem logo aos 10 minutos de jogo. Mas não foi possível nem mesmo ensaiar uma pressão sobre o Boavista. No primeiro ataque do time de Saquarema, o péssimo zagueiro Luiz Alberto pipocou e o ponta esquerda deles caminhou livre para fazer o cruzamento para o centroavante.
O gol abalou o Fluminense que passou a ser dominado pelo Boavista. A virada não demorou muito, novamente em cima de Luiz Alberto. Um chute cruzado que um goleiro bom poderia pegar, mas o Fluminense não tem um goleiro bom. Não tem sequer um goleiro, quem joga nessa posição é Fernando Henrique, um misto de ginasta, bailarino e marketeiro. Fernando Henrique deu seu característico salto para cima e a bola entrou no canto.A partir daí não se viu mais futebol, pelo menos por parte do Fluminense, que estava muito confuso no estranho 3-5-2 armado pelo técnico Joel Santana. Um 3-5-2 sem ala esquerda, em que Roger, o terceiro zagueiro, é quem tinha que ocupar a ala esquerda pois Cícero jogava de meia. Ninguém entendeu esse esquema, nem a torcida, nem os jogadores.
No segundo tempo, Joel voltou ao 4-4-2 tirando Roger e colocando em campo o limitado Júnior César. No ataque, trocou Soares por Rafael Moura, outro jogador limitadíssimo. Em ritmo de treino, o Fluminense conseguiu a virada, com mais três gols em jogadas aéreas, através de Luiz Alberto, Rafael Moura e Carlos Alberto, em seu único lance de lucidez na partida. Foi talvez o pior jogador em campo.
No final do jogo, o Boavista lança uma bola ao ataque e Fernando Henrique hesita, bobeia, demora a sair do gol e precisa fazer pênalti sobre o atacante para evitar o gol. É expulso com justiça. Pena que foi na última partida do campeonato, não desfrutaremos do prazer de vê-lo fora do time na próxima partida... Como o Fluminense já havia feito três substituições, Cícero se apresenta para ir para o gol, mas não consegue defender o pênalti. E Cícero, que neste campeonato já jogou em todas as posições do meio campo, de atacante e lateral, joga também de goleiro. Só está faltando jogar de zagueiro para completar a lista, mas do jeito que o Fluminense é uma bagunça, pelo jeito não vai demorar muito.
O Fluminense precisa abrir o olho e começar a trabalhar sério. Chega de treinos de 29 minutos. Chega de conversa. O que é preciso é trabalho. Se falta entrosamento, então que os jogadores joguem oito horas por dia até ficarem cansados de tanto entrosamento. Alguns torcedores estão pedindo uma barca, uma lista de dispensa. Eu concordo, desde que seja uma barca de diretores, levando Roberto Horcades, David Fischel, Marcelo Penha e Alcides Antunes para bem longe das Laranjeiras. Xô assombrações! Vão assombrar outros clubes!
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 4 X 3 BOAVISTA
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 8/4/2007 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Adriano Pereira Machado (RJ)
Auxiliares: Marcelo Fonseca Duarte (RJ) e Ricardo Maurício Ferreira da Almeida (RJ)
Renda/público: Rodada dupla
Cartões amarelos: Marcelo Cardoso, Léo Faria, Róbson (BOV)
Cartões vermelhos: Fernando Henrique, 37'/2ºT (FLU); Marcelo Cardoso, 43'/2ºT (BOV)
GOLS: Cícero, 8'/1ºT (1-0); Anselmo, 10'/1ºT (1-1); Paulo Rodrigues, 23'/1ºT (1-2); Luiz Alberto, 16'/2ºT (2-2); Rafael Moura, 26'/2ºT (3-2); Carlos Alberto, 34'/2ºT (4-2); Anselmo, 39'/2ºT (4-3)
FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos (David, 30'/2ºT), Luiz Alberto, Thiago Silva e Roger (Junior Cesar, intervalo); Fabinho, Arouca, Cícero e Carlos Alberto; Soares (Rafael Moura, intervalo) e Alex Dias. Técnico: Joel Santana.
BOAVISTA: Erivélton, Paulo Rodrigues, Róbson (Glauber, 40'/2ºT), Váldson e Arílson; Éverton, Marcelo Cardoso, Léo Faria e Thiaguinho (Bruno Moreno, 27'/2ºT); Flávio Santos (Alex Alves, 19'/2ºT) e Anselmo. Técnico: Gaúcho.
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