A sensação que fica após o Fluminense escapar do que seria seu quarto rebaixamento não é a de alívio, ao contrário do que o título deste post possa dar a entender. Ao empatar com o São Paulo no Morumbi, o Fluminense não apenas adiou o provável tri do São Paulo, como também conquistou o pontinho que faltava para manter-se na primeira divisão em 2009, com o bônus adicional de muito provavelmente ganhar a última vaga para a Copa Sulamericana 2009 - dependemos de uma vitória sobre o Ipatinga na última rodada para confirmá-la. Não houve alívio pois desde a chegada de René Simões ficou claro que o time poderia escapar. Ao vencer o Atlético Paranaense em Curitiba, o Fluminense convenceu e deu esperanças à torcida. René fez poucas mudanças no time a princípio. Teve o mérito de mexer pouco, e bem. Retirou Arouca da função de volante, em que vinha jogando desde o ano passado sob o comando de Renato Gaúcho, e colocou-o mais à frente, armando o jogo e chegando no ataque como um terceiro atacante pela direita. A diferença de rendimento foi brutal. No último domingo, contra o São Paulo, Arouca foi o melhor jogador em campo e por pouco não levou o Fluminense à vitória.
René teve o mérito de encaixar o time em poucos. Após vencer o Atlético Paranaense, voltamos a jogar bem contra o Vitória no Barradão, mas a vitória não veio, muito em função dos erros de arbitragem. Contra o Palmeiras, no Maracanã, a vitória fácil com todos os gols no primeiro tempo, surpreendeu mais pela postura dos jogadores do que pela qualidade do futebol apresentado. Ali ficou claro que poderíamos escapar do rebaixamento. Veio a derrota para o Vasco, a única partida em que René pisou na bola - o Flu perdeu o jogo por uma substituição equivocada - e no jogo seguinte a batalha contra o Figueirense debaixo de uma chuva torrencial. Contra o Cruzeiro, voltamos a perder, jogando mal e o time pareceu sentir os efeitos do jogo desgastante contra o Figueira. Novo jogo decisivo contra a Portuguesa, no Maracanã, e saímos atrás no placar, novamente jogando mal. No intervalo, o dedo de René nos salva novamente. A torcida já vinha marcando os jogadores que destoavam no primeiro tempo: Éverton Santos e Eduardo Ratinho. René ouviu a torcida e fez duas substituições cirúrgicas que moldaram o time atual. Tirou Ratinho e deslocou Wellington Monteiro para a lateral direita, e tirou Éverton Santos e colocou Maicon. A partir daí, o time firmou-se. Virou o jogo contra a Portuguesa, venceu o time reserva do Inter no Beira-Rio com autoridade, e botou água no chope do São Paulo.
Ficamos com a sensação que o time do Fluminense desperdiçou um grande ano em 2008. Um dos maiores patrocínios do país, pagando em dia aos jogadores, poderíamos ter pelo menos vencido algum campeonato, mas nada ganhamos. Fizemos um dos piores Cariocas da nossa história, morremos na praia na Libertadores e quase caímos no Brasileiro. O triste é que não foi por falta de aviso. A torcida já havia avisado que Renato Gaúcho não passava de um técnico fanfarrão que não levaria o time a lugar algum. Infelizmente Celso Barros estava encantado com ele, e custou a reconhecer a necessidade de sua demissão. Cuca foi contratado e por pouco a vaca não foi para o brejo de vez. Com suas indicações desparatadas - Ciel e Elias - e suas improvisações malucas - Éverton Santos na lateral direita - Cuca desmontou o pouco de organização que sobreviveu ao Renato e acabou com a confiança do time (e da torcida).
O rebaixamento era líquido e certo. Quando René Simões foi contratado, pensei que o Fluminense já estava planejando-se para a segundona em 2009 (René fora campeão da segundona comandando o Coritiba). Que engano! Que boa surpresa foi a contratação de René, segundo tudo indica, por indicação de Parreira. Somos gratos aos dois, mas não podemos terminar o ano com a sensação de que tudo poderia ter sido diferente se René tivesse sido contratado no início do ano.
René teve o mérito de encaixar o time em poucos. Após vencer o Atlético Paranaense, voltamos a jogar bem contra o Vitória no Barradão, mas a vitória não veio, muito em função dos erros de arbitragem. Contra o Palmeiras, no Maracanã, a vitória fácil com todos os gols no primeiro tempo, surpreendeu mais pela postura dos jogadores do que pela qualidade do futebol apresentado. Ali ficou claro que poderíamos escapar do rebaixamento. Veio a derrota para o Vasco, a única partida em que René pisou na bola - o Flu perdeu o jogo por uma substituição equivocada - e no jogo seguinte a batalha contra o Figueirense debaixo de uma chuva torrencial. Contra o Cruzeiro, voltamos a perder, jogando mal e o time pareceu sentir os efeitos do jogo desgastante contra o Figueira. Novo jogo decisivo contra a Portuguesa, no Maracanã, e saímos atrás no placar, novamente jogando mal. No intervalo, o dedo de René nos salva novamente. A torcida já vinha marcando os jogadores que destoavam no primeiro tempo: Éverton Santos e Eduardo Ratinho. René ouviu a torcida e fez duas substituições cirúrgicas que moldaram o time atual. Tirou Ratinho e deslocou Wellington Monteiro para a lateral direita, e tirou Éverton Santos e colocou Maicon. A partir daí, o time firmou-se. Virou o jogo contra a Portuguesa, venceu o time reserva do Inter no Beira-Rio com autoridade, e botou água no chope do São Paulo.
Ficamos com a sensação que o time do Fluminense desperdiçou um grande ano em 2008. Um dos maiores patrocínios do país, pagando em dia aos jogadores, poderíamos ter pelo menos vencido algum campeonato, mas nada ganhamos. Fizemos um dos piores Cariocas da nossa história, morremos na praia na Libertadores e quase caímos no Brasileiro. O triste é que não foi por falta de aviso. A torcida já havia avisado que Renato Gaúcho não passava de um técnico fanfarrão que não levaria o time a lugar algum. Infelizmente Celso Barros estava encantado com ele, e custou a reconhecer a necessidade de sua demissão. Cuca foi contratado e por pouco a vaca não foi para o brejo de vez. Com suas indicações desparatadas - Ciel e Elias - e suas improvisações malucas - Éverton Santos na lateral direita - Cuca desmontou o pouco de organização que sobreviveu ao Renato e acabou com a confiança do time (e da torcida).
O rebaixamento era líquido e certo. Quando René Simões foi contratado, pensei que o Fluminense já estava planejando-se para a segundona em 2009 (René fora campeão da segundona comandando o Coritiba). Que engano! Que boa surpresa foi a contratação de René, segundo tudo indica, por indicação de Parreira. Somos gratos aos dois, mas não podemos terminar o ano com a sensação de que tudo poderia ter sido diferente se René tivesse sido contratado no início do ano.
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