31 janeiro 2009

Índio: A vergonha do futebol carioca

Já houve tempo em que o campeonato carioca era respeitado e considerado um dos melhores do país. Nesse tempo brilharam alguns dos maiores jogadores de todos os tempos, como Rivelino, Assis, Samarone e Romerito. Não por coincidência esse tempo também primava por árbitros respeitados e de excelente qualidade, como Arnaldo César Coelho e Ayrton Vieira de Morais. Nesse tempo, o Fluminense reinou absoluto, send o maior vencedor de campeonatos cariocas. Infelizmente, tudo que atinge o auge imediatamente inicia o processo de decadência. Desde 1986, ano em que o infame Caixa D'Água assumiu o poder na Federação de Futebol do Rio de Janeiro, não por coincidência o ano que ficou marcado pelo deprimente episódio das papeletas amarelas, desde este ano o futebol carioca iniciou o processo de decadência que aparentemente não tem fim.

Este ano, o campeonato iniciou de forma vergonhosa para todos os amantes do futebol. Na rodada de estréia, o Flamengo enfrentou o Friburguense no Maracanã. O jogo estava mais para o Flamengo, que não conseguia abrir o placar por causa da boa atuação do vetereano goleiro Adriano. No segundo tempo, o Friburguense arma um contra-ataque e faz um gol legítimo, invalidado pelo bandeirinha Luiz Antônio Muniz de Oliveira. O impedimento marcado pelo bandeirinha não existiu. O tira-teima da Rede Globo mostrou que o atacante do Friburguense estava a mais de 3 metros numa posição legal. O absurdo da marcação foi tão grande que nem mesmo quando o jogador chutou a bola ele estava em posição de impedimento. Nem mesmo quando comemorou!

Durante a semana os jornais mostraram uma reportagem em que conhecidos do bandeirinha diziam que ele era um flamenguista fanático nas rodas de conversa da Vila Militar. O bandeirinha foi suspenso por apenas 4 rodadas. Deveria ter sido sumariamente banido do futebol. Ora, ele não tem condições de exercer esta profissão se não consegue domar sua paixão. Se fez isso no jogo de estréia do Flamengo contra um time pequeno, imagine o que não fará numa final de campeonato!

Na segunda rodada, a arbitragem continuou a favorecer descaradamente o Flamengo. A vítima agora foi o Bangu, que vencia por 1 a 0, quando aos 37 minutos do segundo tempo o árbitro Djalma Beltrami inventou um pênati a favor do Flamengo (o segundo no mesmo jogo - Obina havia desperdiçado o primeiro). O mesmo Djalma Beltrami que foi o árbitro que beneficiou o Flamengo na final contra o Botafogo em 2007. Não satisfeito com o pênalti arranjado, ainda teve a coragem de anular um gol legítimo do Bangu em seguida. A coisa está tão escandalosa que até a imprensa flamenguista se rendeu às evidências. O jornal O Globo estampou uma pesquisa em que 76% dos torcedores acreditam que exista um complô da arbitragem para beneficiar o Flamengo. Ora, se é sabido que 50% da população carioca é flamenguista isso mostra que nem tudo está perdido e há vida inteligente nas hostes rubro-negras.

Leandro Amaral reclama com Índio

A bandalheira continuou hoje no Maracanã, quando o Fluminense entrou em campo desesperado atrás de sua primeira vitória contra o Resende. Já havia perdido na estréia para a Cabofriense e empatado em 0 a 0 contra o Madureira, sem apresentar bom futebol, o que era esperado, haja vista o grande número de contratações que o Fluminense faz a cada ano, numa política equivocada que apenas beneficia os empresários e torna o Fluminense mero coadjuvante no campeonato carioca. Enfim, a bandalheira atendeu pelo nome do medíocre Luiz Antônio Silva dos Santos, popularmente conhecido pela alcunha de "Índio", um dos mais desqualificados árbitros que a era Caixa D'Água produziu.

Roger sofre pênalti, ignorado por Índio

Índio roubou descaradamente, foi mal intencionado do início ao fim do jogo, irritando os tricolores e fazendo o possível para prejudicar o Fluminense. Tudo começou ao não marcar a falta sobre Roger, na entrada da área, talvez por estar em dúvida se a falta tinha sido cometido dentro ou fora da área. Arbitragem medíocre é assim, na dúvida não marca nada, e conseqüentemente o zagueiro agressor também ficou impune. Deu ainda cartão amarelo a Fabinho, que educadamente veio interpelá-lo (confira na seqüência de fotos). Na jogada seguinte, o córner é cobrado e a Edcarlos cabeceia a bola, que bate na mão do zagueiro do Resende. Pênalti? Poderia ser. Certamente seria, se fosse contra o Fluminense. Num lance muito menos evidente, Gutemberg de Paula Fonseca, outra aberração produziada na era Caixa D'Água marcou um pênalti contra o Flu a favor do Vasco. Na seqüência do lance, o Resende engata um contra-ataque e Fabinho se vê obrigado a matar a jogada com falta. Índio aproveita-se para aplicar-lhe o segundo cartão amarelo e a conseqüente expulsão. A imprensa flamenguista diria que Fabinho era o último homem e merecia o cartão. Ora, em primeiro lugar Fabinho não era o último homem por que havia ainda Fernando Henrique. E em segundo lugar, foi uma falta bem menos desleal que a sofrida por Roger, que não rendeu sequer advertência ao zagueiro do Resende. No intervalo, ainda aplicou mais um amarelo para o capitão Luiz Alberto e saiu de campo sob intensa vaia da torcida, que lembrava-o da profissão de sua mãe.

Apesar do roubo de Índio, o Fluminense foi vitorioso

No segundo tempo Índio conseguiu ser ainda pior. Parou um contra-ataque do Fluminense para que o atacante Roger fosse atendido pelos médicos, sem necessidade. Roger, irritado, levantou-se mostrando que não pedira atendimento, mas foi obrigado pelo juiz a sair de campo. Assim que saiu de campo, Roger pediu para voltar a campo, e foi imediatamente autorizado por Índio, com um movimento da mão. Roger entrou e foi obrigado a sair novamente. Índio alegou que não havia autorizado a sua entrada e deu-lhe um amarelo. Esse fato mostra toda a canalhice deste pulha, que não reúne condições morais para ser árbitro de futebol. Infelizmente o futebol carioca está nas mãos de pessoas como esses dois Luiz Antônios, caminhando para a sua destruição.

Quanto ao jogo em si, méritos para René, que soube controlar os jogadores no vestiário, focando-os no jogo. No segundo tempo, o Fluminense esqueceu o soprador de apito, concentrou-se na partida e venceu com sobras, principalmente depois da entrada de Tartá e Maicon, que incendiaram o jogo. Parabéns a René por ter deixado em campo o contestado Roger, vaiado e perseguido pela torcida, mas que mostrou-se útil, tendo participado dos três gols. René teve coragem de tirar de campo Leandro Amaral, o queridinho da torcida que não vinha jogando nada.

FICHA TÉCNICA - SÚMULA
FLUMINENSE 3 X 0 RESENDE

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 31/1/2009 - 18h15 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Antônio Silva dos Santos (RJ)
Auxiliares: Jorge Luis Campos Roxo (RJ) e Ivan Silva Araújo (RJ)
Renda e público: R$ 184.203,00 / 12.712 pagantes

Cartões amarelos: Fabinho, Fernando Henrique, Leandro Amarale e Luiz Alberto (FLU); Cléber, Felipinho, Léo e Breno (RES)
Cartões Vermelhos: Fabinho (FLU); Bruno Leite (RES)

GOLS: Luiz Alberto, 22'/2ºT (1-0), Maicon, 24'/2ºT (2-0), Leandro Bomfim, 34'/2ºT (3-0)

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Wellington Monteiro (Maicon), Luiz Alberto, Edcarlos e Leandro; Jaílton, Fabinho, Leandro Bomfim e Conca (Diguinho); Leandro Amaral (Tartá) e Roger. Técnico: René Simões.

RESENDE: Cléber, Bruno Leite, Naílton, Breno e Felipinho (Esquerdinha); Beto (Marcio Gomes), Fred, Fábio Azevedo e Léo; Fabiano e Bruno Meneghel. Técnico: Antônio Carlos Roy

2 comentários:

Anónimo disse...

UIII barbarow

Anónimo disse...

Ah esqueci da ID.